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MADAME KAMBA-TARÓLOGA

MADAME KAMBA-TARÓLOGA

8/27/2009

Alma livre





Imagens soltas no espaço, vagando como nuvens douradas, bailando no éter, assim é por você.
Claramente vasculho nas entranhas da mente, a definição de querer-te tão insana e docemente, diante dos miseráveis trabalhadores do rei.
Busco, incansável, o elo do sentir com a racionalidade das podres leis tridimensionais.
Ah...A lei maldita, que nos devora por células a cada dia, num martírio aviltante para nossa alma de puríssimo cristal.
Quero poder implodir dentro dessa masmorra infernal.
Quero lampejar meu ser, até ele se transformar num atômico estrondo, fazendo revoar os pássaros do redor, em busca dos penhascos que adornam o oceano dessa insana paixão.
Pouco im-porta, indo já estou...





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8/24/2009


Aprendizagem
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

"...O ato ou vontade de aprender é uma característica essencial do psiquismo humano, pois somente este possui o caráter intencional, ou a intenção de aprender; dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar informações para o aprendizagem; criador, por buscar novos métodos visando a melhora da própria aprendizagem, por exemplo, pela tentativa e erro.

Um outro conceito de aprendizagem é uma mudança relativamente durável do comportamento, de uma forma mais ou menos sistemática, ou não,adquirida pela experiência, pela observação e pela prática motivada.

O ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o aprendizado. Há aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender a falar, a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação física, psicológica e social. Na maioria dos casos a aprendizagem se dá no meio social e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses fatores, e por predisposições genéticas."



Acessem esse site e aprendam como melhorar sua vida e o meio.

http://webnaluz.wordpress.com/

Marcia Camba

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8/10/2009

8/07/2009



JEITO DE SER
Marta Medeiros

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja
cada vez mais rara: a elegância do comportamento.É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que
abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a
hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando
não há festa alguma nem fotógrafos por perto.É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam
longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz
ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem
prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece,
é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete
e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte
antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,
a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação,
mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe
de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que
acha que com amigo não tem que ter estas frescuras.
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que
não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.


AMAR BONITO
Artur da Távola
Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
Aprendam a fazer bonito seu amor.
Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender...
Tenho visto muito amor por aí.
Amores mesmo: bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva.
Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos.
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Aí, esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebem ameaçados e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam,descuidam, reclamam, deixam de compreender, necessitam mais do que oferecem, precisam mais do que atendem, enchem-se de razões.Sim, de razões.
Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão.
Nem queira!!!
Ter razão é um perigo: em geral, enfeia um amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada.
Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível?
Talvez não.
Cheio ou cheia de razões, você separa do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre e, sofrendo, deixa de amar bonito.
Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança.
E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.
Saia cantando e olhe alegre.
Recomenda-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando, não se cansar de olhar e olhar, não atrapalhar a convivência com teorizações, adiar sempre se possível com beijos 'aquela conversa importante que precisamos ter', arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.
Para quem ama, toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda a atenção possível.
Quem ama bonito não gasta tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.
Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine cheia de brinquedos dos nossos sonhos); não teorize sobre o amor, ame.
Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade, abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente; não dar certo e depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito).
Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabiamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser.
Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs.
Falando besteiras, mas criando sempre.
Gaguejando flores.
Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil.
Revivendo os caminhos que intuiu em criança.
Sem medo de dizer eu quero, eu estou com vontade.
Deixe o seu amor ser a mais verdadeira expressão de tudo que você é.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto.
Não se preocupe mais com ele e suas definições.
Cuide agora da forma do amor:
Cuide da voz.
Cuide da fala.
Cuide do cuidado.
Cuide de você.
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

"HOUVE UM DIA EM QUE ACREDITEI EM PALAVRAS" - FRANCISCO DE ASSIS