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MADAME KAMBA-TARÓLOGA

MADAME KAMBA-TARÓLOGA

2/23/2010


RE-TOMANDO ROTAS.

Num passado, nem tão distante, meus pais resolveram cercar os limites da chácara com mudas de pinheiros.

Recordo-me das pequenas embalagens que eles vinham envoltos, assim como bebês que saem da maternidade, todos de mesmo tamanho, sendo plantados ao redor do terreno.

O tempo passou e eu acompanhava o crescimento deles a cada nova viagem, em finais de semana ou feriados.

Alguns se tornaram esguios e altos, outros baixos e “gorduchos”, outros ainda um meio termo, ativando um equilíbrio simétrico em suas proporções.

Finalmente a cerca viva estava visível, mas a lição daquele processo de crescimento foi o que de mais surpreendente se fixou; uma fileira retilínea da mesma espécie, diferentes entre si e cumprindo uma mesma função naquela marcha de reta quebrada nas arestas, por ângulos retos.

Recordo-me disso para vivificar no tempo do hoje, que em tudo a natureza nos ensina, porque a diversidade é um mar de possibilidades dentro de uma mesma espécie, assim como é em nós humanos.

Intriga-me o questionamento do por quê queremos nos encaixar num molde que não é nosso tamanho, só pela ilusão de sermos aceitos, admirados e ativos participantes da tribo em evidência?

Pode haver algo mais confortável do que ser seu próprio tamanho? Cor? Textura? Sabor? Perfume?

Enquanto os pinheiros se abraçam, em tantas variedades lá na cerca viva, tantas outras pessoas se DESABRAÇAM para entrarem nos seus pseudo-moldes humanos.

É algo de se pensar e muito, pois enquanto estamos perdendo o tempo em nos encaixar nos moldes e também adequar os outros aos moldes, que os supomos tenham que ser, estamos deixando de cumprir nossa real função, que é de viver com plenitude o desfrutar da vida, seja para sermos cercas, estradas, lares, profissionais, poetas ou quem sabe uma estrela para guiar caminhantes!!!

Pense nisso antes de exigir e se exigir.

Observe, recolha as experiências, sorva em seu ser os ritmos da natureza, não se perca de você mesmo, enquanto há tempo.

MARCIA CAMBA

PAX E LUX

22:45hrs ouvindo o meu sentir

2/12/2010


A PAZ QUE ADVEM DA PACIÊNCIA.

A paz é de fato um fruto da ciência, da ciência da paz.

A paciência brota naturalmente quando sabemos, intuitivamente, que é aquilo que queremos e não há mais nada que possa substituir esse querer.

Quando este entendimento do verdadeiro “SEI QUE É ISSO QUE QUERO”, é inscrito em nós, não temos mais impaciência, pelo contrário, começamos a tirar proveito de cada experiência vivida, como se tivéssemos andando por uma estrada que a cada metro tem algo novo, que nos faz ter mais “ciência” de que é exatamente aquilo que queremos.

A impaciência habita em nós quando não temos certeza daquilo que queremos, então ficamos em estado de confusão e a impaciência toma conta de nossa PAZ e espalha pelo chão todas as virtudes.

Ter paciência não é ser bonzinho, dizer amém a tudo, muito menos ficar sentado numa cadeira olhando o éter.

Você pode correr com paciência, dizer não com paciência, ser austero com paciência.

Quando você se depara com um conceito absoluto e desejável, some as horas, os dias, os anos, décadas e séculos.

Você tem a eternidade como estrada.

Você É e ESTÁ em estado de PACIÊNCIA.

E quando voce estiver cansado, vivendo num meio que te mostra que está longe de alcançar o que voce quer, Olhe para a luz que vem do objeto que você almeja e naturalmente você vai se sentir embalado nos braços da PACIÊNCIA.

PAX E LUX

MARCIA CAMBA

2/11/2010

formspring.me

Com relação a teu trabalho como Taróloga, vc se considera mais acertiva e experiente nas leituras a cada ano?[Ps. Obrigado por me ajudar sempre em sua COMU, Beijos]

Olá, Não sei seu nome,mas agradeço sua participação na comunidade.
Sobre acertividade é mesmo uma questão de treino. Qto mais manipulamos o oráculo, seja ele qual for,mais vamos abrindo a intuição e consequentemente, as leituras vão ficando mais precisas.
Beijos.

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"HOUVE UM DIA EM QUE ACREDITEI EM PALAVRAS" - FRANCISCO DE ASSIS